Prefeitura desenvolve uma série de estratégias para enfrentamento ao alcoolismo

Nesta sexta-feira, dia 18, é celebrado o Dia Nacional de Enfrentamento ao Alcoolismo e, na capital sergipana, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), desenvolve uma série de estratégias neste sentido, a partir da Rede de Atenção Psicossocial (Reaps), com equipamentos que oferecem tratamento - como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) AD Primavera e o Infantojuvenil Vida, a Unidade de Acolhimento Adulto (UAA) - e o Projeto de Redução de Danos (PRD).

De acordo com a coordenadora da Reaps, Chenya Coutinho, o SUS utiliza-se de estratégias para dar suporte aos usuários e familiares, a fim de preservar a integralidade da vida, não apenas quanto ao aspecto físico, mas também quanto à perspectiva de uma melhor autogestão de sua vida, por parte da pessoa.

“Não existe uma fórmula ou um acompanhamento ideal, mas sim a realidade e o que é possível para cada um. Neste sentido, a oferta de cuidado e de escuta serve para que possamos compreender, através da vinculação, de que forma este suporte será construído por nós e pelo sujeito, se atentando e reconhecendo os desejos do mesmo, é o caminho real”, explica.

Ainda segundo Chenya, o Caps AD Primavera atende adultos, e o Caps infantojuvenil Vida atende crianças, adolescentes e jovens de até 29 anos. Ambos são do tipo III, ou seja, funcionam 24 horas e dispõem de leitos de acolhimento noturno. 

“Os dois são destinados às pessoas que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas. Neles é possível, junto à equipe, construir o Projeto Terapêutico Singular [PTS] de cada usuário, a fim de pensar coletivamente nas estratégias de cuidado possíveis para cada um. Já a UAA acolhe essas pessoas, potencializando o projeto terapêutico que foi traçado no Caps, de modo a manter o acompanhamento psicossocial e articular outras ações de reinserção social”, detalha a coordenadora.

Redução de Danos
O PRD é um serviço de educação em saúde que trabalha com a perspectiva ético-clínica de diminuir os danos sociais e à saúde, provenientes do uso prejudicial de álcool e outras drogas ou mesmo de outras demandas, como a de saúde sexual, por exemplo. 

“Este é um equipamento que trabalha prioritariamente no território junto às pessoas em situação de rua e que não acessam a unidade básica de saúde, além das profissionais do sexo. Os redutores de danos fazem visitas domiciliares, promovem ações educativas nas escolas e outras instituições, além de ações no território e nas cenas de uso. O trabalho, na maioria das vezes, é realizado em articulação com os Caps, Consultório na Rua e o departamento de IST/Aids e Hepatites Virais; além de outros parceiros”, enfatiza Chenya
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