Fragilidade

Por Alexandre Guimarães


O Sergipe ontem perdeu mais um confronto pela Copa do Nordeste. Desta vez, para o Floresta de Novo Horizonte, no Ceará, por 1x0. Mais uma derrota que endossa o que a imprensa já pontuou a respeito da fragilidade técnica do elenco formado para a temporada 2022.


A campanha pífia até agora do time colorado no Nordestão mostra o quanto o nosso futebol precisa mudar as estratégias, principalmente, quando se trata de competições em nível nacional.


Por que um time tão tradicional como o Sergipe se nivela por baixo? Por que o Sergipe, um dos grandes do nosso futebol, tem tanta dificuldade diante de times com tão menos tradição, como Sousa e Floresta, por exemplo? Confrontos que jamais, em tese, seriam problemas para os nossos representantes. 


Tais experiências não se limitam ao time do Siqueira Campos. Recentemente, o Confiança perdeu a oportunidade de garantir cotas na Copa do Brasil, quando perdeu para o 4 de Julho, em Piripiri, no Piauí. Perdeu também a chance de estar na Copa do Nordeste para o Sousa dentro de casa, na Arena Batistão. 


Será que somos carentes de uma gestão profissional, de uma gestão de resultados? Uma administração sem paixão, focada em dados, em evidências? Um departamento de futebol composto de profissionais que conheçam o jogador promissor, tecnicamente muito bom, considerando que não temos esta constatação nos nossos clubes?


Algo precisa ser feito ou vamos continuar apenas participando de competições sem ter a alegria de disputar, sendo visto como um futebol frágil, sem força de reação?


Pregamos e lutamos tanto para garantir um calendário e quando temos desperdiçamos com atuações desastrosas. É complicado!


Como alimentar o amor e a paixão dos torcedores pelo seu clube?! Os dirigentes reclamam frequentemente da ausência do público nos estádios. Mas como motivar a torcida com campanhas tão ruins e recorrentes?


Continuamos torcendo para um dia, quem sabe, tudo isso mudar!

Foto: Infonet

Categoria:

Deixe seu Comentário


Maria Joseilsa - 18/02/2022 12h39
Estamos em tempos ruins e tudo isso influi na autoestima dos jogadores, que apesar da boa vontade e do sonho de ser um bom jogador, de cada jogador, o medo está sendo mais forte. Sergipe ainda pode voltar a ser como já foi.