Moradores comemoram avanço de obra estruturante no loteamento Ponta da Asa

Durante muito tempo, os moradores do loteamento Ponta da Asa, bairro Santa Maria, zona sul da capital, viveram em um ambiente sem urbanização. Para reverter essa realidade, a Prefeitura de Aracaju está executando, na localidade, uma obra de infraestrutura básica que garantirá mais dignidade e qualidade de vida à comunidade da região.

Fruto de um investimento de mais de R$2 milhões - com recursos do Programa Planejamento Urbano, do Ministério do Desenvolvimento Regional -, o projeto contempla a implantação de redes de drenagem e esgotamento sanitário, terraplenagem, pavimentação asfáltica e equipamentos de acessibilidade. No momento, a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) está concluindo a pavimentação em 1,8 km de vias, a implantação de passeios e pintura do meio-fio.

O prolongamento da avenida Alexandre Alcino, que dá acesso às comunidades Ponta da Asa, Jardim Recreio e Jardim Santa Maria, faz parte de um pacote de obras planejadas para o bairro Santa Maria pela atual gestão municipal.

Moradores da região comemoram o andamento da obra, pois a percebem como a realização de um “sonho”, como ressaltou Lucivaldo José da Silva, que reside na comunidade há mais de 20 anos. “Esta obra é um sonho antigo de muitos moradores dessa região. Além de acabar com as inundações e prejuízos, nossos terrenos estão sendo valorizados", diz.

O projeto de urbanização também beneficia o setor de mobilidade urbana, como destaca Ítalo Rodrigues, de 22 anos. “Agora, graças a Deus está no asfalto, tem drenagem e calçada tudo direitinho, e isso beneficiou todo mundo. Hoje os carros vêm até a nossa porta, não precisamos mais ir a pé até a avenida para pegar o transporte”.

Quem também comemorou a obra foi a moradora Ana Carla. “Olha, está ficando muito bom, pois moro há mais de dez anos aqui, e enfrentávamos problemas com a poeira no verão e alagamento no inverno. Agora, vão acabar os transtornos e nossa rua vai ficar mais bonita. Para mim está ótimo”, frisa.

A confeiteira Roberta Ludiana Silva, de 31 anos, relembra algumas dificuldades vividas na localidade. "De manhã cedo no horário do transporte escolar, no horário de pico era um sofrimento terrível. Quando chovia era ainda pior. Agora com o calçamento melhorou bastante. A obra já está valorizando a região”.

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