Modernização administrativa da Prefeitura favorece a preservação
Postado 02/05/2022 10H17
O processo de modernização administrativa pelo qual passa a Prefeitura de Aracaju, desde 2017, coloca a capital em posição de destaque no que se refere ao legado de preservação ambiental. Medidas como a digitalização de documentos e a prestação de serviço por meio da internet ajudam a reduzir significativamente a derrubada de árvores e o consumo de energia.
Neste sentido, a gestão municipal tem priorizado, no âmbito das mudanças implementadas, o uso sustentável de ferramentas tecnológicas na busca pelo cumprimento da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), um programa do Ministério do Meio Ambiente (MMA) com a finalidade de promover a responsabilidade socioambiental e a adoção de procedimentos, referenciais de sustentabilidade e critérios socioambientais nas atividades do setor público.
A A3P foi elaborada diante da necessidade de reduzir a utilização de energia elétrica para manter as instalações, gerar o mínimo de rejeitos e adquirir produtos que causassem menos danos ao meio ambiente. Em suma, como implantar um programa de sustentabilidade na administração pública.
“Com esse mecanismo, que chamamos de modernização administrativa na tramitação do processo, a Prefeitura deixa um legado, sobretudo neste momento em que todos queremos um meio ambiente melhor, com a redução significativa da pegada de carbono”, explica o secretário municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão, Augusto Fábio Oliveira.
Impacto ambiental
A digitalização de toda a documentação e procedimentos dentro da lógica de administração pública municipal reduziu de maneira significativa o impacto da manutenção do funcionamento dos serviços prestados na dinâmica da natureza.
Para se ter uma ideia, era preciso um milhão de resmas de papel A4 todos os meses para garantir a dinamicidade e resolutividade dos processos internos da administração municipal. Para fabricar todo esse material era necessário, por mês, a derrubada de 150 árvores, assim como o equivalente a 25 piscinas olímpicas de água para a confecção desse papel a partir da celulose, e mais o gasto de energia.
Além da evidente redução do impacto ambiental, o investimento em tecnologia proporciona, também, benefícios econômicos e de produtividade, como salienta o coordenador geral de Tecnologia da Informação da Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão, Cláudio Luiz da Silva.
“Essa questão da digitalização e tramitação dos processos tem um impacto socioambiental já descrito, mas, também, um outro impacto imensurável: se eu disse que nós economizamos por ano dez milhões de reais em folhas, este é um número hipotético, pois há por trás disso outra economia que está ligada ao combate à ineficiência operacional", ressalta o coordenador.
Quando se trabalha no "mundo velho", com o uso do papel, explica Cláudio, há uma ineficiência que custa caro ao setor público e, consequentemente, ao cidadão, que é atendido de uma forma menos eficaz. "Então, a digitalização e a implantação de um ferramenta que faz a tramitação entre os órgãos melhoraram significativamente a eficiência operacional também”, salienta.
Com as medidas adotadas tem sido possível economizar, ainda, no gasto de combustível, uma vez que, antes, cada órgão necessitava transferir os processos de lugar. Segundo o gestor da Seplog, diariamente, dois veículos, apenas ligados à pasta, trafegavam pela cidade para levar e trazer os processos diários de trabalho. "Se levado em consideração que cada órgão contava com sua logística própria, a redução na emissão de gases poluentes é também considerada", pontua.
O que a Prefeitura de Aracaju está fazendo com o uso racional e consciente dos recursos naturais e bens públicos é aliar a promoção da melhoria de qualidade de vida de seus cidadãos, agora, com um compromisso pela defesa da preservação do meio ambiente para as gerações futuras.
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