Pós-pandemia: Ipesaúde autorizou mais de 11 mil cirurgias

Cláudia Menezes Santos

Depois de quase dois anos dedicados para combater a pandemia da Covid-19, o Ipesaúde retornou com a realização de cirurgias eletivas a partir de julho de 2021. De julho de 2021 a 14 de dezembro de 2022, foram realizadas 10.048 cirurgias eletivas e 1746 cirurgias de urgência, o que corresponde a 11.794 procedimentos autorizados.

Durante o período de pandemia somente cirurgias de urgência e cirurgias eletivas de casos oncológicos, renais graves, ginecológicos e ambulatoriais aconteceram. Agora, com boa parte da população vacinada, as unidades trabalham para retomar e comportar além das urgências, os atendimentos de rotina, os exames, tratamentos e cirurgias que ficaram para o segundo plano.

De acordo com a coordenadora de perícias, regulação e auditoria do Ipesaúde, Cláudia Menezes Santos, 2022 para o setor da saúde, trouxe o desafio de dar conta da demanda reprimida das necessidades de atendimento dos beneficiários. “O aumento das cirurgias pós-pandemia impôs grande sobrecarga no atendimento do Ipesaúde e todo sistema de saúde do Brasil”, pontuou.

Ao se comparar dados de 2021 com 2022, ano sem interferência da pandemia, é possível observar um aumento de mais de 50% nas cirurgias eletivas e de 100% nas cirurgias de urgência o que impactou significativamente no orçamento do instituto.

Segundo Cláudia Santos, o principal desafio do Ipesaúde é continuar ampliando a oferta de médicos e clínicas para melhorar e agilizar o atendimento de todos os beneficiários. “O objetivo é aumentar a disponibilidade desses serviços, criando novas vagas para cirurgias e diminuindo a fila de espera”, finalizou.

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