Governo de Sergipe lança edital de chamamento público do Encontro Nordestino de Cultura

Inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 30 de abril

O Governo de Sergipe divulgou o edital de chamamento público do Encontro Nordestino de Cultura/2023 para seleção de atrações artísticas sergipanas. O documento, publicado no Diário Oficial do Estado, regulamenta o processo de seleção de pessoas físicas, jurídicas e microempreendedores Individuais (MEIs) para comporem a programação do evento que será realizado entre os dias 1º de junho e 1º de julho.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até as 23h59 do dia 30 de abril, no site mapacultural.funcap.se.gov.br. Podem participar do processo seletivo: trios pé de serra, filarmónicas, grupos folclóricos do período, quadrilhas juninas, artistas solo, bandas de forró, violeiros, repentistas e grupos de artes cênicas e atrações voltadas ao público infantil com temática junina. 

O edital tem como base a Lei Federal nº 8.666/93 e a Instrução Normativa - IN CGE 003/2023. A publicação especifica que o evento, promovido por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe, tem foco musical no gênero forró, em maior proporção, contemplando trios pé de serra, artistas, grupos e bandas de forró, oficineiros da área cénica, repentistas e violeiros com conteúdo nos saberes e fazeres juninos, quadrilhas juninas, grupos folclóricos e cordelistas. 

Valorização artística e cultural

Entre os objetivos do Encontro Nordestino de Cultura, destacam-se a valorização e promoção dos artistas locais, o que deve englobar também as manifestações culturais de popularidade ou histórico dedicado ao gênero forró. Para tanto, o projeto busca incentivar expressões musicais e artísticas que fortaleçam, a partir do seu trabalho, a identidade junina em Sergipe e descentralizar as políticas públicas culturais da Fundação Aperipê, incluindo referências e oportunizando um espaço multicultural com representações da capital e do interior sergipano.

O apoio e visibilidade aos agentes e grupos que preservam a identidade musical junina dos artistas sergipanos; a ampliação a visibilidade da produção cultural do setor; e a oferta para a população local e turistas de uma programação pautada em referências de identidade, popularidade e histórico dedicado ao ciclo junino também são metas estabelecidas no edital. Assim como, o destaque e premiação de referências do forró pelos serviços prestados e o estímulo ao debate sobre ações que incentivem a pesquisa em torno do gênero e seus agentes. O projeto deve, ainda, ressaltar por meio do Fórum Nacional de Música, a importância das referências de Sergipe e do Brasil.   

A presidente da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), Antônia Amorosa, destacou que o Encontro Nordestino de Cultura alinha-se à visão do governo de fortalecer a cultura de Sergipe, promovendo, ainda, a integração entre os setores artístico, turístico e econômico. “O edital traz como proposta aumentar a participação do artista local na programação que é distribuída no Arraiá do Povo, Complexo Cultural Gonzagão, Centro de Criatividade, Rua de São João, além de espaços considerados como tradição. Das ruas enfeitadas às apresentações artísticas culturais e midiáticas, Sergipe avança com a cultura apostando em um novo tempo em favor da cadeia produtiva, que contribui com a economia e com o pertencimento da nossa gente”, ressaltou.

Categorias 

O edital contempla nove categorias artísticas, dentre elas atrações musicais no formato trios, contendo zabumba, triângulo e sanfona ou grupos tradicionais de até quatro componentes; artistas e grupos musicais com histórico artístico comprovado; artistas e bandas musicais renomadas em Sergipe e região Nordeste; grupos cênicos de teatro ou dança, oficineiros com temáticas juninas ou de sergipanidade voltados ao público infantil; cordelistas e repentistas; grupos de quadrilhas juninas com atividades desenvolvidas no estado; e filarmônicas com reconhecimento no município de origem ou no estado de Sergipe.

Cada categoria homenageia um artista que marcou a história do cenário cultural de Sergipe: Edgar do Acordeon; Marluce; Josa, o Vaqueiro do Sertão; Rogério; Paulinha Abelha; Mestra Iolanda; Mariano; e Maestro Rivaldo Dantas. 

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