Organização e variedade de produtos dos mercados municipais atraem aracajuanos e turistas Agência Aracaju de Notícias 14/04/2023 10h00
Postado 16/04/2023 12H01
A tradição de ir fazer compras nos mercados municipais de Aracaju passa de geração a geração, e muitos consumidores mantêm o hábito de frequentar os mesmos espaços de comercialização por anos, às vezes se deslocando do bairro em que mora para outro. Frutas, verduras, produtos de açougue, cafeteria, laticínios e uma enorme variedade de gêneros alimentícios em um único local. Além dessa comodidade, o que também atrai aracajuanos e turistas aos mercados, que muitas vezes são como uma segunda casa para os feirantes, são a regularidade dos serviços realizados pela Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), para garantir a limpeza, a conservação e a segurança desses locais.
No Centro, o Mercado Municipal Maria Virgínia Leite Franco possui dois pavimentos e centenas de bancas, nas quais os clientes podem encontrar não apenas alimentos, mas também opções de artesanato. Lá, um dos vendedores mais antigos é Luis Carlos Félix da Silva, de 54 anos. Natural de Itabaiana, o feirante comercializa maracujá, mamão, acerola, dendê, entre outros produtos.
“O mercado é tudo na minha vida. Sou muito feliz em servir à população que vem comprar aqui. O bom vendedor é aquele que trata bem os clientes e que sabe negociar. Adoro receber também os turistas. Sempre que chega uma pessoa de fora eu dou algo para provar e conhecer os nossos produtos. Todos que vêm aqui falam que adoram a nossa cidade. O mercado está bem limpo e organizado, está nota dez”, diz.
Em outra banca, o feirante Rivaldo Evangelista, de 51 anos, está sempre a postos para comercializar farinha, feijão, arroz, açúcar, entre outros alimentos. Para ele, o mercado tem muitas vantagens. “Aqui, os clientes têm mais opções, encontram mais variedades e com um preço melhor do que nos supermercados”, destaca.
Morador do bairro Industrial, o comerciante Ivo Santos Carvalho, de 60 anos, diz que, geralmente, vai ao mercado duas vezes por semana para comprar. Ele afirma que ir ao mercado já é uma tradição. “Aqui, eu gosto das verduras, das frutas que são novas, e das carnes também que são de boa qualidade. A diferença de preço é muito grande, daqui para os supermercados. Foi muito importante essa ação que a Prefeitura implantou de fechar nas segundas-feiras para fazer a limpeza. Agora temos um mercado mais limpo e organizado”, avalia.
Outra cliente fiel é Viviane Borges, que é dona de restaurante e costuma adquirir os produtos no mercado para utilizar em seu estabelecimento. “Eu compro aqui já há muitos anos, pois encontro um misto de qualidade e preço bom, além da comodidade de encontrar tudo no mesmo lugar. O hábito de as pessoas virem ao mercado é muito bom para o estado, pois acaba trazendo para cá muitas pessoas da cidade e também os turistas”, diz.
Organização e limpeza
Além do bom atendimento, muitos clientes são atraídos para os mercados pela organização e limpeza, características que são essenciais também para os vendedores. No Mercado Municipal Vereador Milton Santos, localizado no conjunto Augusto Franco, bairro Farolândia, os clientes também dispõem de ampla variedade de produtos e até de uma praça de alimentação. Os vendedores capricham na exposição dos seus produtos e na negociação com os clientes. Conhecida como Vânia da Macaxeira, a feirante Edvânia Nunes da Silva Cruz, de 50 anos, diz que comercializa no local desde a inauguração.
“Os clientes gostam muito daqui, pois tem uma boa estrutura. Por exemplo, se chover, aqui tem como eles se protegerem da chuva. Tem também banheiros bem limpos, tem mercadorias fresquinhas que chegam diariamente, tem guarda municipal fazendo a segurança, tem câmeras de monitoramento. A higiene é rigorosa”, observa ela, destacando que todas as segundas-feiras o mercado é fechado para manutenção, limpeza e dedetização.
Karina Moura dos Santos, de 43 anos, morava em Malhador, e há 27 anos reside em Aracaju, onde vende tapioca no mercado. “Tenho muitos clientes fiéis, tanto que a gente chega até a criar uma certa amizade e consideração por eles. Eu passo mais tempo aqui do que na minha casa. Eu amo estar aqui, é onde eu me realizo. Aqui é bem organizado e limpo, é nota dez. Isso atrai mais os clientes”, diz.
Para Wellington Santos, de 75 anos, morador do bairro Farolândia, o mercado "está cada dia melhor", tanto na organização, quanto na limpeza e atendimento. "É bom ter essa recepção dos feirantes, que nos atendem muito bem”, afirma, ao elogiar a organização do local que frequenta há mais de cinco anos.
Opinião semelhante tem Aline Rodrigues, de 44 anos, que apesar de morar no bairro Aruana, vai uma vez por semana ao mercado do Augusto Franco. “A feira no meu bairro acontece só uma vez por semana, então a gente acaba vindo para cá, porque além de ter todos os dias, tem muitas opções, como carnes, peixes, frutas, cereais, então não preciso ficar me locomovendo para outros lugares. Gosto muito porque aqui é bem organizado e limpo, diferentemente de outros locais. Aqui a gente fica muito satisfeito”, conta
É no Mercado Setorial Governador Miguel Arraes, no bairro Bugio, que o advogado John Alisson, de 32 anos, costuma fazer suas compras. “Sempre venho aqui ao mercado porque encontro variedades, como frutas, verduras e carnes, tudo fresquinho. Quando comecei a vir aqui, me encantei por causa dessas coisas. É bem organizado e vejo que sempre tem funcionários limpando”, destaca.
O vendedor Adalberto das Neves, da Quitanda do Betão, vende lá há 32 anos. Para ele, o mercado é como um segundo lar. “Chego aqui de manhã e só saio à noite, é como se fosse a minha casa", revela. "Tenho uma boa relação com os moradores que vêm comprar aqui, muitos clientes fiéis, que vêm todas as semanas. A organização e limpeza do mercado são essenciais, e isso atrai muitas pessoas para virem comprar aqui”, completa.
Silvan Souza Barreto, 47 anos, moradora do Bugio, diz que, apesar de frequentar diariamente o mercado, vale muito a pena comprar lá. “Venho umas duas vezes por semana para acompanhar minha mãe na compra de carnes e verduras. Vale a pena vir por ser próximo de onde eu moro e por ter ótimos preços”, salienta.
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